Em um mercado dominado por grandes instituições financeiras, as fintechs de bairro estão mudando o jogo para pequenos empreendedores no Brasil. Essas fintechs oferecem maquininhas de cartão e serviços financeiros personalizados, trazendo uma nova dinâmica ao comércio local. Uma das pioneiras nesse movimento é a Paytime, que já processa 0,25% das transações com cartões no país e está se preparando para um novo marco em sua trajetória: ser vendida.
A ascensão das fintechs de bairro se deve em grande parte à necessidade de confiança e credibilidade que pequenos comerciantes buscam em seus parceiros financeiros. Diferente das grandes empresas, essas fintechs conseguem estabelecer relações mais próximas e pessoais com os negócios locais. A Paytime, por exemplo, não apenas fornece a tecnologia necessária para essas operações, mas também cuida de todas as questões regulatórias, permitindo que os empreendedores se concentrem no que realmente importa: crescer e prosperar.
O CEO da Paytime, Leonardo Moreira Gomes, destaca que a proximidade com os clientes é uma vantagem competitiva significativa. “Trata-se de um serviço e produto que demandam confiança e credibilidade. Lidar diretamente com o proprietário da empresa e garantir um atendimento ágil são vantagens competitivas”, explica Gomes. Além disso, a Paytime opera em um modelo White Label, permitindo que cada fintech use sua própria marca nas maquininhas e softwares, o que fortalece o branding e aumenta o reconhecimento no mercado local.
Em cinco anos de operação, a Paytime já transacionou mais de R$15 bilhões, oferecendo uma estrutura que pode incluir desde maquininhas de cartão até contas digitais e portais de controle de vendas. Essa democratização do acesso ao mercado financeiro é impulsionada pela tecnologia e pela inovação, fatores que têm atraído cada vez mais empreendedores para o setor de fintechs.
O mercado de maquininhas de cartão no Brasil está em expansão, impulsionado pelo avanço da tecnologia e pela popularidade dos cartões de crédito entre os consumidores. Em 2023, as transações realizadas via cartões de crédito, débito e pré-pagos somaram R$3,73 trilhões, um aumento de 10,1% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Com a previsão de crescimento contínuo, as fintechs de bairro estão bem posicionadas para aproveitar esse mercado em expansão.
Para muitos pequenos empreendedores, as fintechs de bairro representam uma oportunidade real de mudar suas vidas e transformar seus negócios. Ao oferecer soluções financeiras acessíveis e personalizadas, essas fintechs estão não apenas facilitando transações, mas também promovendo o desenvolvimento econômico local.
Em resumo, as fintechs de bairro, com sua abordagem personalizada e tecnologia acessível, estão revolucionando o mercado de pagamentos no Brasil. A Paytime, ao liderar esse movimento, está consolidando seu papel como uma das principais facilitadoras desse novo cenário financeiro.
Fontes:
https://www.televendasecobranca.com.br